Novas velhas maneiras de ensinar técnicas laboratoriais
Edição:
8ª
Data de início/fim:
Quinta, 2 Fevereiro, 2023 - 15:00 - 16:30
Duração (horas):
1.5
Nome do(s) Formador(es):
Rui M. Borges dos Santos
Instituição do(s) Formador(es):
Universidade do Algarve
Biografia:
Licenciado em Eng. Química pelo Instituto Superior Técnico e doutorado em Química pela Faculdade de Ciências de Lisboa, é professor auxiliar na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve onde, no Departamento de Química e Farmácia, tem sido responsável por cadeiras de formação inicial em Química (Teoria da Ligação-Química, Introdução à Química-Física e Química Geral). É membro do Centro de Ciências do Mar (Algarve) e membro associado do Centro de Química Estrutural (Lisboa), desenvolvendo investigação na área da energética molecular. Paralelamente, possui os cursos gerais de Composição e de Piano da Escola de Música do Conservatório Nacional, e colabora regularmente em projetos de cruzamento entre ciência e arte com o compositor Jaime Reis e o Laboratório de Música Mista da Escola Superior de Música de Lisboa.
Vagas:
100
Descrição:
O ensino de um instrumento musical é um exemplo máximo de “aprendizagem centrada no aluno”. Este princípio central do Processo de Bolonha choca muitas vezes com a massificação do ensino superior em ciências experimentais. Mas existem ferramentas novas que permitem aproximar estes dois mundos. Naquele exemplo é fundamental primeiro ouvir outros intérpretes e depois gravar e avaliar a própria interpretação (tudo isto feito, no tempo das aulas deste apresentador, com um leitor/gravador de cassetes). Nesta prática descreve-se uma atividade em que os alunos replicam este processo em relação a técnicas laboratoriais básicas de Química (facilitado pela generalização de telemóveis com câmara e internet). Podem assim observar o que significa trabalho de qualidade, monitorizá-la no seu trabalho, e avaliá-lo por comparação com o exemplo da técnica correta. Descreve-se ainda como complementar a aprendizagem com avaliação pelos pares, feedback efetivo, e micro-creditação com badges atribuídas via tutoria eletrónica para cada técnica.