A Aprendizagem por Problemas no Ensino Superior
Edição:
8ª
Data de início/fim:
Quarta, 8 Fevereiro, 2023 - 10:00 - 13:00
Duração (horas):
3
Nome do(s) Formador(es):
Hermínia Brites Dias e Luís Lança
Instituição do(s) Formador(es):
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
Biografia:
Hermínia Brites Dias:
- Mestrado em Educação Médica;
- Curso de Estudos Superiores Especializado em Metodologias do Ensino das Ciências;
- Graduada em Cardiopneumologia;
- Docente do Curso de Fisiologia Clínica, de Fisioterapia e de Ortoprotesia da ESTeSL.
Luís Lança:
- Doutoramento em Tecnologias da Saúde
- Mestrado em Educação Médica;
- Curso de Estudos Superiores Especializado em Metodologias do Ensino das Ciências;
- Docente da Licenciatura em Imagem Médica e Radioterapia
Vagas:
52
Descrição:
A aprendizagem por problemas (APP), inicialmente proposta na década de 60, por docentes de uma Universidade no Canadá, é atualmente uma metodologia de ensino que está alargada a muitas instituições em todo o mundo, inclusive em Portugal, não só no ensino das ciências da saúde como no ensino superior em geral e mesmo no ensino não superior.
A APP é referida por Davis e Harden (1999) como uma aprendizagem activa que se processa em torno de um problema seja ele clínico, comunitário ou científico. O que está em causa, como referem os mesmos autores, não é proporcionar aos alunos a oportunidade de resolverem problemas mas sim a oportunidade de realizarem aprendizagens significativas partindo da resolução de problemas. Albanese e Mitchell (1993) consideram que a APP, no seu nível mais fundamental, é um método educativo que se caracteriza pela utilização de problemas reais como contexto para os alunos desenvolverem competências de resolução de problemas associadas à aquisição do conhecimento.
A APP, pela sua natureza, surge como uma metodologia capaz de vincular os alunos a uma aprendizagem entusiástica, efetiva e eficaz, como uma forma de ultrapassar as limitações do ensino tradicional e certamente mais adequada em disciplinas em que se pretenda desenvolver competências diversificadas, nomeadamente ao nível da análise e avaliação de dados e da capacidade de decisão. Pode, assim, funcionar em alternativa ou em complemento das metodologias transmissivas tradicionalmente seguidas, conduzindo a uma progressiva inovação do processo de ensino-aprendizagem.